Impérios em Guerra: 1911-1923
Robert Gerwarth e Erez Manela
Uma perspectiva inteiramente nova de encarar a Primeira Guerra Mundial. «Olhar para a Grande Guerra como uma guerra de sobrevivência e expansão imperiais ajuda a colocar o conflito num contexto espacial e cronológico mais lato, iniciado com a invasão italiana de territórios otomanos no norte de África, em 1911. [ ] O quadro imperial torna também mais fácil ver que a violência em massa da guerra não acabou como armistício de 1918 e que a violência que antecedeu Agosto de 1914 pertenceu, na verdade, ao mesmo processo de realinhamento de padrões de poder e de legitimidade globais.»
A guerra que acabou com a paz
Macmillan, Margaret
Quem foram os culpados pela Grande Guerra? Haverá algum culpado pelo fato de, ao fim de um século de progresso extraordinário, a Europa ter enveredado por um conflito catastrófico que dizimou milhões de pessoas, destruiu as economias, desintegrou impérios e sociedades e alterou para sempre o equilíbrio de poderes no mundo? Para perceber o porquê dos europeus terem virado as costas à paz, temos de compreender o seu mundo, dos seus preconceitos às suas instituições. Começando pelo final do século XIX e terminando com o assassínio do arquiduque Francisco Fernando.
Peter Englund
História Íntima da Primeira Guerra Mundial Há muitos livros sobre a Primeira Guerra Mundial, mas o premiado historiador Peter Englund aborda-a de uma forma inédita e espantosa: através da experiência de homens e mulheres comuns oriundos de várias partes do globo, explorando os aspetos quotidianos da guerra, não só a tragédia e o horror, mas também o absurdo, a monotonia e até a beleza. Entre as muitas histórias, há um jovem na infantaria do exército britânico, que considerara a hipótese de emigrar até a guerra lhe ter oferecido «a sua grande promessa de mudança», um funcionário francês de meia-idade, socialista e escritor, cuja «fé simplesmente ruiu» com o início da guerra. Há uma menina alemã de doze anos que está entusiasmada com as notícias das vitórias do exército porque isso significa que ela e as suas colegas de sala poderão gritar na escola. Há uma americana casada com um aristocrata polaco, que vivia uma vida recatada e de luxo quando a guerra começou e que, em última instância, será levada a declarar: «Ao olhar a Morte nos olhos, perde-se-lhe o medo.»Dois morrerão e um nunca chegará a ouvir um tiro; alguns tornar-se-ão prisioneiros de guerra, outros serão celebrados como heróis. Mas apesar dos vários destinos e ocupações em tempo de guerra, das diferenças de idade, sexo e nacionalidades, todos serão unidos pelo seu envolvimento, voluntário ou não, na Grande Guerra."A Beleza e a Dor da Guerra" é um brilhante mosaico de perspetivas que reconstrói sentimentos, impressões, experiências e flutuações de humor de vinte pessoas específicas, deixando-as falar não apenas por si próprias, mas também por todos aqueles que foram de alguma forma moldados pela guerra, mas cujas vozes foram esquecidas e ignoradas, ou simplesmente não foram ouvidas.
É a Guerra
Aquilino Ribeiro
No ano em que se comemora o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, a Bertrand Editora reedita "É a Guerra", o diário de Aquilino Ribeiro, composto durante o período que passou em combate. Um retrato pessoal e íntimo de Aquilino Ribeiro sobre um dos mais importantes conflitos da História mundial recente que é, também, a expressão portuguesa da pouco conhecida participação ativa nesse conflito.
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